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Ação surge através de parceria entre FUNEC e Academia Maçônica do Leste de Minas
A Academia Maçônica de Letras do Leste de Minas; e a FUNEC, Fundação Educacional de Caratinga, lançaram o projeto “Abra a Porta para o Livro”. O objetivo central é de incentivar e promover o hábito da leitura.
O espaço foi montado em frente ao Campus I do UNEC, centro da cidade, e está sendo chamado de Casa Literária. Trata-se de uma casinha usada para depositar os livros onde é possível receber e doar as publicações. O processo é simples. Basta chegar, deixar o livro no local, e levar outro, podendo pegar ou doar até mais de um caso seja de interesse. A casinha é destrancada e de fácil acesso, daí o projeto ser intitulado “Abra a Porta para o Livro”.
“A ideia é ter um espaço para que as pessoas possam colocar e retirar o seu livro, levá-lo para casa, fazer a leitura e trazê-lo de volta. Caso você tenha algum em casa que já leu e que está lá parado, traga, para que possa ser passado para outro leitor.” Explica Eugênio Maria Gomes, presidente da Academia Maçônica de Letras do Leste de Minas e idealizador do projeto.
Eugênio Gomes alerta que se trata de um espaço da comunidade e que ninguém vai ficar o tempo todo vigiando. “Pedimos para que as pessoas ajudem a tomar conta e com isso se evite o vandalismo. Vamos abastecer o espaço com livro. A academia vai ajudar, a FUNEC vai ajudar e os moradores da cidade também podem colaborar. O projeto pode ser levado para outras localidades. O custo é barato e o supermercado ou a loja que tiverem interesse de fazer uma parceria com a academia, podem colocar a “Casinha da Leitura” dentro do estabelecimento e oferecer ao seu cliente a oportunidade de receber ou de doar um livro.”
A ideia é tentar criar nas pessoas o hábito de ler. E mesmo de forma gradativa ir quebrando esse paradigma. Existe dificuldade em adquirir o costume. Mas não no caso dos alunos do segundo ano da Escola Professor Jairo Grossi, participantes da iniciativa. Como a gente pôde perceber, eles conhecem e muito bem o significado da leitura. É o caso de Maria Eugênia Gomes Pena, aluna do 2ª ano da escola, que de mostrou estar totalmente por dentro de todo o processo. “A gente pega o livro, leva para a casa, e depois de ler, traz e coloca de volta na casinha. Acho muito importante para aprender. Eu adoro ler.” Diz.
Pensamento parecido tem Caetano Machado Vieira de Andrade, também aluno da escola Jairo Grossi. “Esse projeto é ótimo. Tenho 07 anos e já curto muito a leitura. Parabéns aos organizadores”. Bastou inaugurar a casinha, que a criançada levou todos os livros. Mas, claro, ficou com o compromisso de trazer outros.
A aposentada Neyda Araújo, por exemplo, membro do Lions Clube Itaúna, que também participou do lançamento do projeto, é um caso à parte. Ela já leu quase 1000 livros e faz questão de anotar um por um deles em uma caderneta. “Eu tenho essa relação sim. Ela foi feita de brincadeira, e hoje eu considero um tesouro. Pela quantidade de livros lidos e pelo tempo que dedico a essa atividade. Ler faz bem para alma.”
O magnífico reitor do Centro Universitário de Caratinga, professor Antônio Fonseca da Silva, aprovou em cheio o projeto “Abra a Porta para o Livro”. “É fundamental o incentivo à leitura. No passado às vezes ela era tida como castigo. O aluno era obrigado a ler determinado livro, que não gostaria. Hoje, com essa espontaneidade, e com essa riqueza e variedade de publicações, o aluno pode escolher o que quer ler. É uma forma muito boa de incentivo. Quem lê sabe mais e tem argumento para muitos, e às vezes, até para todos os assuntos.”
Com o projeto, doar e receber livros agora ficou mais prático. E o saudável hábito de ler, ao alcance de todos.
Fonte:www.unec.deu.br